20 Abril 2021

O Desenho da Vida na obra de Manuel Marques de Aguiar Exposição | Casa-Atelier José Marques da Silva | 24 de abril a 30 de setembro

Fundação Instituto Arquiteto José Marques da Silva

A obra de Manuel Marques de Aguiar (1927-2015) configura um contributo singular no contexto da produção arquitetónica e urbana nacional. Ao criar lugares efetivos na melhoria das vivências humanas, Marques de Aguiar acolhe e partilha o tempo como elemento mediador do espaço, quer nas respostas imediatas quer nas intenções de longo prazo. Esta relação entre a mudança das vivências e os processos de apropriação da arquitetura sintetiza-se na criação e construção de lugares que resgatam valores sobre os quais importa voltar a olhar, em que o pensamento crítico é inerente a um entendimento da construção colaborativa do território. A exposição O desenho da vida na obra de Manuel Marques de Aguiar, com curadoria de David Leite Viana, revela projetos, desenhos e memórias de um intenso processo de pesquisa, às vezes intuitivo, outras vezes sistemático, orientado para a definição de valores e prioridades de transformação do espaço.

Manuel Marques de Aguiar, para além do trabalho desenvolvido na Direção Geral de Ordenamento do Território (nos “Serviços de Urbanização”), é autor da Escola Francesa do Porto (em parceria com Carlos Carvalho Dias e Luiz Cunha) e da Escola de Montalegre; dos Edifícios Figueiredo e Lar Familiar (no gaveto entre as ruas Gonçalo Cristóvão e do Bonjardim, no Porto), do Mercado e Casa do Forno, em Montalegre, ou do planeamento urbano de Espinho. Algumas obras de menor dimensão – como a Casa Redonda, nas Carvalhas, ou o equipamento turístico das Caldas de Aregos – destacam-se não só pela componente experimental essencialmente “moderna”, mas também pela particular relação com o lugar e com a tradição.

Patente ao público na Casa-Atelier Marques da Silva até 30 de setembro de 2021, esta é a primeira exposição realizada após a doação do acervo de Manuel Marques de Aguiar à Fundação Marques da Silva. A mostra, desenvolvida com o apoio da família, abrange um largo arco temporal, que se inicia com registos do seu tempo de formação em Paris, na década de 50, e se prolonga até aos primeiros anos do século XXI.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta das 14h às 18h. Aos sábados, enquanto se mantiverem as atuais restrições, das 10h às 12h30.

Nota: informação recolhida pelo CPF no site da Fundação


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