Novo Membro do CPF: Fundação Maria Cândida Vilares

Q&A  Fundação Maria Cândida Vilares

1. Qual a missão e os principais objetivos da fundação?

A missão da Fundação Maria Cândida Vilares consiste em impulsionar soluções inovadoras para desafios sociais prementes, proporcionando-lhes ferramentas e recursos para gerar transformações duradouras e significativas na sociedade.

Entre os principais objetivos estão a criação da Incubadora de Impacto Social, que será o centro da nossa atuação; a valorização do património da Fundação, em especial o edifício-sede; e o reforço das parcerias e da sustentabilidade institucional, sempre com uma gestão transparente e orientada para resultados.

2. Quais são as principais áreas de intervenção da fundação e projetos em destaque atualmente?

A Fundação quer centrar a sua atuação nas áreas da inovação e do empreendedorismo social, com especial incidência na educação, beneficência e assistência.

Atualmente, o destaque vai para o lançamento do Prémio Maria Cândida Vilares, cuja primeira edição está em curso, e que visa distinguir projetos de inovação social com potencial de impacto transformador. O prémio inclui um programa de capacitação, que apoiará as equipas selecionadas a fortalecer as suas ideias e a aumentar a sua viabilidade e impacto.

Esta iniciativa marca o ponto de partida para a criação da futura Incubadora de Impacto Social, o principal eixo estratégico da Fundação.

3. Quais são os objetivos da Fundação a curto e longo prazo?

A curto prazo, a Fundação tem como prioridade consolidar o Prémio Maria Cândida Vilares — atualmente na sua primeira edição — e lançar a Incubadora de Impacto Social da Fundação Maria Cândida Vilares, que dará apoio direto a projetos inovadores nas áreas da educação e da assistência social. Nos próximos dois anos, pretende também estruturar a equipa da incubadora, testar os primeiros programas de capacitação e mentoria, e iniciar as obras de requalificação da sede, preparando-a para acolher as atividades da Fundação e dos projetos apoiados.

A longo prazo, o objetivo é fazer evoluir a incubadora para um Hub de Impacto Social plenamente operacional, tornando-o um ponto de encontro e colaboração para empreendedores, organizações e mentores do setor social. Até 2030, a Fundação ambiciona afirmar-se como uma referência nacional em inovação e empreendedorismo social, ampliar a sua rede de parcerias e garantir a sustentabilidade financeira através da valorização do seu património e diversificação de receitas — assegurando assim um impacto social mensurável e duradouro.

4. O que motivou a fundação a associar-se ao Centro Português de Fundações e que expectativas têm em relação a esta parceria?

A Fundação Maria Cândida Vilares decidiu associar-se ao Centro Português de Fundações por reconhecer a importância de integrar uma rede que promove a partilha de conhecimento, boas práticas e cooperação entre fundações.

Sendo uma fundação recente, com um forte foco na inovação e no empreendedorismo social, acreditamos que esta ligação nos permitirá aprender com experiências consolidadas, aceder a conhecimento especializado e participar ativamente na reflexão sobre o papel das fundações na sociedade portuguesa.

Esperamos que esta parceria contribua para fortalecer a nossa atuação institucional, ampliar sinergias com outras organizações e potenciar o impacto social dos nossos projetos, nomeadamente através da futura Incubadora de Impacto Social da Fundação Maria Cândida Vilares.

5. Spotlight é uma nova rubrica que gostaríamos de dinamizar no sentido de cada fundaçao promover uma ou causa ou iniciativa. Qual seria a da Fundação?

Para marcar o início da sua atividade, a Fundação lançou a primeira edição do Prémio Maria Cândida Vilares, um marco simbólico que reflete a essência da sua missão: estimular a inovação e o empreendedorismo social como motores de transformação positiva. O prémio pretende dar visibilidade e apoio a ideias com verdadeiro potencial de impacto.

As candidaturas decorreram entre 1 de outubro e 16 de novembro, onde empreendedores e organizações apresentaram os seus projetos inovadores. As dez equipas finalistas vão ter a oportunidade de participar num programa de capacitação intensivo, desenvolvido em parceria com o IES – Social Business School, que lhes permitirá refinar os seus projetos, fortalecer competências e preparar o caminho para a implementação real das suas soluções.

O evento final de atribuição do Prémio Maria Cândida Vilares realizar-se-á a 4 de fevereiro de 2026, precisamente no 99.º aniversário do nascimento da nossa instituidora. Mais do que uma cerimónia, será um momento de celebração do legado de Maria Cândida Vilares — uma mulher generosa, determinada e visionária — e da vontade da Fundação em honrar esse espírito, promovendo o impacto social através da inovação, da colaboração e da esperança no futuro.