Fundação Allamano e Associação Adolescere vencem Prémio Direitos Humanos 2022

Trabalho no acolhimento e integração de crianças e jovens refugiados na origem da distinção.

O Prémio Direitos Humanos 2022 foi atribuído ex-aequo à Adolescere – Associação de Apoio à Criança e Adolescente, IPSS e à Fundação Allamano, “pelo seu trabalho de relevo no acolhimento e integração de crianças e jovens refugiados, do Afeganistão e da Síria e, mais recentemente, da Ucrânia”. Segundo o júri do Prémio pretende-se através destas duas organizações homenagear simbolicamente “toda a sociedade civil portuguesa, pela notável e solidária mobilização em favor destes cidadãos deslocados em contexto de guerra, em particular dos mais de 52 mil cidadãos ucranianos acolhidos no nosso país”.

Foram ainda atribuídas Medalhas de Ouro Comemorativas do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos à Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, “pelo relevante trabalho de acompanhamento, desde 1994, de crianças e jovens e suas famílias em todos os momentos da doença, em hospitais ou ao domicílio, através de apoio emocional, logístico, financeiro, material, escolar, psicológico ou jurídico” e à JOÃO13 – Associação de apoio e serviços a pessoas carenciadas, “pelo meritório trabalho desenvolvido no apoio a pessoas social ou economicamente carenciadas, contribuindo para que possam viver em condições dignas, através da colaboração exclusiva de voluntários”.

A cerimónia de entrega do Prémio realiza-se no dia 14 de dezembro, às 12h00, no Salão Nobre do Palácio de São Bento.

O Prémio Direitos Humanos foi criado em 1998, ano em que se comemorou o 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e destina-se a cidadãos portugueses ou estrangeiros e a organizações não governamentais que contribuam para a divulgação ou o respeito dos direitos humanos ou, ainda, para a denúncia da sua violação, no país ou no exterior.