8 Dezembro 2022

Bernardo Cruz e Christophe Araújo vencem Prémio Mário Soares / Fundação EDP

Júri destacou duas teses que “têm em comum um trabalho de investigação bastante profundo, sólido e abrangente”.

A investigação ““As origens institucionais da moderação da violência: regedorias e políticas de concentração em Angola (1914-1974)”, da autoria de Bernardo Cruz, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e a investigação “Ser historiador sob um regime autoritário em Portugal (1926-1974)”, de Christophe Araújo, da Universidade de Paris, são as vencedoras da edição de 2022 do Prémio Mário Soares / Fundação EDP.

De acordo com o comunicado divulgado pela Fundação Mário Soares e Maria Barroso, “a tese de Bernardo Pinto da Cruz aborda uma temática fundamental para a melhor compreensão da política colonial portuguesa durante grande parte do século XX, sobretudo no caso de Angola, enquadrada numa sólida dimensão teórica e metodológica. Já o trabalho de Christophe Araújo contribui também para um maior e melhor conhecimento do impacto que o regime autoritário português teve na sociedade portuguesa, no caso específico de um grupo de historiadores e pensadores portugueses”.

O Prémio Mário Soares foi instituído em 1998 com o objetivo de distinguir autores de teses e dissertações ou de outros trabalhos de investigação originais realizados no âmbito da História Contemporânea de Portugal e tem um valor de cinco mil euros.

A cerimónia de entrega do prémio decorreu no dia 7 de dezembro, no auditório da Fundação Mário Soares e Maria Barroso.

(Nota: foto do evento da autoria de João Soares)

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