O Modelo Touchpoints possibilita uma nova perspetiva e compreensão sobre o processo de desenvolvimento, e sobre a forma como este é vivido por todos os envolvidos (bebé/criança, famílias e profissionais), pois é no contexto das relações que o mesmo acontece.
Este modelo desenvolvimental e relacional, criado por Brazelton (1992), descreve os Touchpoints como períodos ao longo dos primeiros anos de vida “durante os quais os surtos de desenvolvimento das crianças resultam em desorganizações no sistema familiar”, sublinhando que “a sucessão de Touchpoints no desenvolvimento de uma criança é como um mapa que pode ser identificado e antecipado” (Brazelton, 2009).
Cada Touchpoint constitui uma oportunidade para o profissional se unir aos pais, envolvendo-os de forma empática, olhando as forças parentais, e promovendo uma aliança colaborativa durante os períodos críticos e desafiantes do desenvolvimento da criança e da família.
Estes momentos, permitem ainda, aos pais e aos profissionais, descobrir em conjunto, temas que se repetem e estratégias para enfrentar os desafios futuros, numa perspetiva antecipatória, que potencia a competência parental, a construção da relação pais-filhos, e a relação pais-profissionais.
A aplicação do Modelo Touchpoints desafia-nos, assim, a uma transformação na abordagem ao trabalho com as famílias, que ganha verdadeiro sentido, quando acompanhada de uma Prática Reflexiva.
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